Wednesday, August 17, 2011

Especial Lady Gaga-Inside the Outside: 8ª Parte: Gaga e seus shows com Lady Starlight





No especial anterior, Gaga contava sobre quando começou a fazer shows com sua amiga Lady Starlight. Hoje, nós vamos ver a continuação desta história.




Lady Gaga: Nós colocávamos fogo no spray de cabelo e nos metiamos em tantos problemas, Senhor Jesus. Eu me lembro na fábrica de malhas, estavamos abrindo para o Semi Precious Weapons. O promoter estava: “Suas vadias do caralho! Querem queimar todo o lugar?” E nós estavamos só escutando Metal Melitia do Metallica. Nós estavamos rindo nos bastidores, dizendo “Oh não! Nunca vão nos chamar para tocar em fábricas de novo.” E então eu disse para ela: “Ou eles nunca vão nos esquecer.”







No começo da carreira, Gaga encontrou muitas dificuldades. Abaixo ela fala sobre quando pensou que estava conseguindo algo:



Lady Gaga: Teve um momento do qual achei que estávamos conseguindo algo. Nos apresentavamos no Rockway musical. Um lugar pequeno que cabia trinta pessoas. Um palco bem pequeno. Mal cabia nossas coisas e nossos toca-discos, não tinhamos muito dinheiro, então eram daqueles grandes que se você respira, ele trava. Aquilo não era nada caro, mas ninguém no lado leste estava fazendo algo parecido. Na verdade, não era bem legal fazer aquilo, então se tornou legal porque nós éramos as únicas fazendo aquilo. Tocávamos nessas festas malucas e jogávamos glitter e dançavámos em biquínis combinando que nos custava 4 dólares pra fazer. E eu tinha discos de vinil feitos em Brooklyn com umas pérolas minhas, e ela girava os discos. Eu lembro que estavamos usando camisetas do Iron Maiden. Nós fizemos umas tiaras pink fluorescentes. Nós ficavamos deste jeito e nossa música de Heavy Metal Kids, Hey Little Girl tocava. E nós só improvisávamos e tentávamos imitar uma a outra. Nós diziamos que nosso show era Burlesque pop. E eu nunca vou esquecer, eu estava no meio da minha música, Blueberry Kisses. Ela olhou para mim e disse: “Psiu, Gaga.” Olhei para ela, e ela disse: “Olhe lá para fora.” Eu olhei para fora e tinha no mínimo 100 pessoas na rua, com câmeras na mão, olhando pela janela. Então ela disse: “Alguma coisa está acontecendo, não sei o quê, mas tem algo acontecendo.” Eu só continuei tocando.







Eu só me lembro do meu pai vindo, e ele ficou muito bravo. Ele não falou comigo por semanas. Eu me lembro de me sentir bem triste, e me lembro de me sentir mal compreendida. E me lembro de sentir que tinha o decepcionado. Mas eu também me lembro de pensar “Algum dia ele vai entender porque eu fiz tudo isto.” E eu estava certa.



Continua amanhã ás 22hrs...

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