Lady almeja importância, e seu Born This Way, vai além da didática das letras das músicas. Gaga coloca seus ares de profeta/oráculo/Messias para as causas destrutivas de casamento de mesmo sexo e empoderamento das mulheres. Suas referências não são somente à religião, mas ao “Cristianismo” em específico.
O álbum tem mais referências a Jesus que o registro mais recente de Wovenhand, diz Dullis, o inevitável confronto entre a sua educação na escola católica e sua declarada bissexualidade. Ela canta “Eu quero te amar, mas algo está me puxando para longe de você/Jesus é minha força, Judas é o demônio que me agarra.”
Segundo ele, a faixa título do álbum destrói qualquer esperança desesperada de talvez Gaga ter um entendimento superficial de teologia que ela rejeita. Apoiando-se no famoso chavão “Deus não comete erros,” ela prossegue para afirmar que você está moralmente justificado em qualquer coisa que você faça pelo simples fato de que você existe. “Não importa se gay, hetero ou bi/lésbica, transexual/estou no caminho certo, baby/eu nasci para sobreviver.”
Lady Gaga é, aparentemente, a celebridade mais poderosa do mudo inteiro agora. Ela sabe como chamar a atenção das pessoas comuns para si. Suas músicas polêmicas também chamaram atenção dos religiosos, tanto de um modo crítico como também misericordioso. Seu apelo ao Cristianismo já até ganhou palco para evangelização não somente dos seus fãs como dela própria, que chegou a receber um “Passe Livre de Saída do Inferno” na saída de um show.
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